Senado participa da campanha Março Azul-Marinho
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O SENADO ESTÁ PARTICIPANDO DA CAMPANHA MARÇO AZUL-MARINHO. A INICIATIVA PROPÕE MOBILIZAÇÕES EM TODO TERRITÓRIO NACIONAL SOBRE A IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO PRECOCE DO CÂNCER DE INTESTINO. REPÓRTER LUIZ FELIPE LIAZIBRA. Em uma ação conjunta da Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva, da Sociedade Brasileira de Coloproctologia e da Federação Brasileira de Gastroenterologia, será realizada durante o mês de março, em todo o território nacional, a campanha "Março Azul-Marinho 2023", com o tema "Saúde é prevenção. Cuide de você, evite o câncer de intestino”. O objetivo da iniciativa é incentivar o diagnóstico precoce e o tratamento do câncer colorretal já nos primeiros estágios da doença por meio da prevenção primária e secundária. Segundo especialistas, este tipo de câncer, que atinge o intestino grosso e o reto, é um dos tumores malignos mais frequentes no mundo e um dos mais letais. Fora condições genéticas e hereditárias, sedentarismo, obesidade, carne vermelha em excesso, consumo regular de álcool e tabaco e baixo consumo de fibras, frutas e vegetais, podem estimular o aparecimento da doença. O Presidente da Federação Brasileira de Gastroenterologia, Sérgio Pessoa, destaca a importância da prevenção. Pode ser prevenida a partir da pesquisa de sangue oculto nas fezes e realização de colonoscopias, principalmente em indivíduos com mais de 50 anos. E é uma doença também que pode ter diagnóstico precoce. É importante citar que quando se faz o diagnóstico precocemente, essa doença tem taxas de cura de até 80%. O Senado Federal foi convidado para participar da mobilização e prestará apoio na divulgação, em suas redes sociais e canais de comunicação institucionais, das peças e realeases alusivos à Campanha Nacional. No ano passado, foi votado pelos senadores um projeto que estabelece em lei o mês de março como o Mês de Conscientização sobre o Câncer de Cólon e Reto. Em Plenário, o senador Nelsinho Trad, do PSD de Mato Grosso do Sul, que é médico, alertou sobre os sintomas que estimulam esse tipo de cancêr. É preciso ficar de olho nos sintomas da doença, que muitas vezes são negligenciados: sangramento nas fezes; alteração do hábito intestinal, alternando intestino solto, como diarreia, e prisão de ventre; dor ou desconforto abdominal; fraqueza; anemia; perda de peso sem causa aparente; alteração no formato das fezes; massa tumoral abdominal; dentre outros. Segundo o Instituto Nacional do Câncer, que organiza a publicação das estimativas da doença desde 1995, dos vinte e um tipos de câncer mais incidentes no País, o câncer de cólon e reto continua ocupando a terceira posição entre os mais frequentes. Sem considerar os tumores de pele, a primeira posição é ocupada pelo câncer de mama feminina e a segunda pelo câncer de próstata. Além disso, a entidade adverte que o número estimado de casos novos no Brasil para cada ano do triênio de 2023 a 2025 pode passar dos quarenta mil. Sob a supervição de Maurício de Santi, da Rádio Senado, Luiz Felipe Liazibra.